Saudações!
Sou Alessandro Carvalho, Fisioterapeuta, Pesquisador do LaNEx e Mestrando em Saúde Mental pela UFRJ.
Meu projeto de mestrado em andamento intitula-se: “Efeito do Treinamento Aeróbio e do Treinamento de Força nas Respostas Eletroencefalográficas, Cognitivas e Funcionais na Doença de Parkinson” e compõe junto com as investigações sobre o efeito do exercício na depressão e na doença de Alzheimer, as linhas de pesquisa do nosso laboratório. Muitos são os nossos objetivos com esta investigação: a comparação entre as duas formas mais tradicionais de treinamento físico como tratamento adjuvante no Parkinson, a utilização de metodologias de treinamento replicáveis clinicamente, e a observação do efeito do exercício na saúde mental e na atividade cortical de parkinsonianos visto que a maioria dos estudos na literatura apresentam um foco nas respostas motoras do exercício na doença de Parkinson.
Apesar da doença de Parkinson ser reconhecida como uma desordem do movimento em função da sintomatologia (tremor, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural), os sintomas ditos “não-motores” são muitos (disautonomia, depressão, demência, e outros) e corroboram com o impacto da doença na qualidade de vida de seus portadores.
Estudos em modelo animal apontam o exercício como neuroprotetor, capaz de reduzir a morte neuronal, contribuir com o aumento da sobrevivência celular, promover neurogênese e a diminuição do estresse oxidativo nos neurônios dopaminérgicos. Embora essas respostas sejam mais difíceis de avaliar em humanos, dispomos em nossa pesquisa de instrumentos de avaliação reconhecidos e utilizados científica e clinicamente para medir a capacidade funcional, neuropsicológica e a atividade cortical (EEG) dos voluntários, que nos auxiliarão a responder nossas perguntas nessa investigação.
Levamos nossa metodologia e alguns resultados preliminares para discussão em alguns congressos importantes em 2010 (CBCCE, SBNEC) e esperamos publicar os resultados desta pesquisa em breve.
Parabéns pela idéia, realmente o exercício físico é fundamental para melhorar a qualidade de vida do parkinsoniano. O meu marido tem esta doença.
ResponderExcluirSucesso para você.
Zélia - João Pessoa/PB
Mto bom!Como ter acesso ao artigo?
ResponderExcluirparabéns pela iniciativa tambem trabalho com pessoas que tem esta doença e tem sido um trabalho muito gratificante estou tentando desenvolver um projeto bem parecido com o seu abraço e boa sorte nos estudos.
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