Nosso próximo seminário será no dia 01/04 (sexta-feira).
Local: Auditório do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC/UFRJ)
Horário: 13h
A aluna de iniciação científica Ingrid Storck estará apresentando o artigo "A randomised, controlled study on the effects of a short-term endurance training progamme in patients with major depression" de Knubbenn e colaboradores (2007).
Os artigos relacionados encontram-se no Dropbox, na pasta "Seminários 2011".
segunda-feira, 28 de março de 2011
Proprioceptive Neuromuscular Facilitation
Olá!
do neurofisiologista Charles Sherrington. A fisioterapeuta Dorothy Voss se juntou a equipe em 1953 e em 1956 foi publicado o primeiro livro de PNF, escrito por ela e por Knott. Em 1990 foi criada a IPNFA (International PNF Association) com programas de cursos para instrutores.
filosofia do PNF, assim como um tratamento com abordagem funcional e considerando o indivíduo como um todo, integrando a parte motora e cognitiva. Resistência, contato manual, estímulo verbal e visual, dentre outros fazem parte dos princípios básicos. Técnicas de relaxamento, como contrair-relaxar e manter-relaxar; de agonistas (que utilizam a mesma cadeia muscular) e de antagonistas (utilizam dois padrões alternados, agonista e antagonista) também compõe o PNF.
Ainda existe a necessidade de mais estudos sobre o conceito, principalmente com relação a
outras patologias.
Meu nome é Vivian Corrêa, sou fisioterapeuta graduada pela UFRJ e sou aluna de iniciação científica. No seminário do dia 25 de março de 2011 fiz uma apresentação sobre PNF (Proprioceptive Neuromuscular Facilitation). Com base no livro “PNF in practice”, Terceira edição, 2008, cujos autores são Susan S. Adler, Dominiek Beckers e Math Buck; no artigo de revisão “Proprioceptive Neuromuscular Facilitation Stretching: Mechanisms and Clinical Implications de Melanie J. Sharman, Andrew G. Cresswell e Stephan Riek, publicado em 2006 pela revista Sports Medicine; no artigo “Efect of Proprioceptive Neuromuscular Facilitation stretch techniques on trained and untrained older adults de Reed Ferber, Denise C. Gravelle e Louis R. Osterning, publicado em 2002 pela revista Journal oj aging and physical activity e no artigo “Efect of Proprioceptive Neuromuscular Facilitation on the gait of
patients with hemiplegia of long and short duration de Ray Yau Wang, publicado em 1994 pela revista Physical Therapy.
Com base no livro fiz uma breve introdução sobre a definição de PNF, seu histórico, filosofia, princípios e técnicas. PNF é um conceito de tratamento, foi desenvolvido na década de 40 pelo médico Kabat e pela fisioterapeuta Margaret Knott, a partir de pesquisaspatients with hemiplegia of long and short duration de Ray Yau Wang, publicado em 1994 pela revista Physical Therapy.
do neurofisiologista Charles Sherrington. A fisioterapeuta Dorothy Voss se juntou a equipe em 1953 e em 1956 foi publicado o primeiro livro de PNF, escrito por ela e por Knott. Em 1990 foi criada a IPNFA (International PNF Association) com programas de cursos para instrutores.
Inicialmente o tratamento com PNF era utilizado para pacientes com esclerose múltipla e poliomielite, com a experiência se tornou claro que a abordagem era efetiva tanto para pacientes com sintomas neurológicos com ortopédicos.
A definição do termo PNF consiste em: “Proprioceptive” devido ao estímulo dado aos proprioceptores, “Neuromuscular” pois envolve o aparelho locomotor e “Facilitation” da idéia que todo processo acelera uma resposta, assim tornando fácil a realização de um movimento ou tarefa. Os princípios de aprendizado motor e controle motor fazem parte dafilosofia do PNF, assim como um tratamento com abordagem funcional e considerando o indivíduo como um todo, integrando a parte motora e cognitiva. Resistência, contato manual, estímulo verbal e visual, dentre outros fazem parte dos princípios básicos. Técnicas de relaxamento, como contrair-relaxar e manter-relaxar; de agonistas (que utilizam a mesma cadeia muscular) e de antagonistas (utilizam dois padrões alternados, agonista e antagonista) também compõe o PNF.
Com base no artigo de revisão de Sharman e colaboradores, pode ser observado que a literatura tem mostrado efeitos positivos acerca da terapia com PNF, que esta tem sido posicionada como o meio mais eficaz para ganho de ADM (amplitude de movimento) dentre as técnicas de alongamento, particularmente para ganhos em curto prazo (Sharman et al, 2006). Pode ser observado através do trabalho de Ferber e colaboradores, que idosos saudáveis tiveram aumento da ADM para a extensão do joelho com a intervenção de PNF e no estudo de Wang pode ser visto que pacientes com hemiplegia obtiveram melhora dos parâmetros de marcha (velocidade da marcha e cadência) com a terapia.
Levando em conta o conceito da CIF (Classificação Internacional de funcionalidade, Incapacidade e Saúde) um dos componentes da filosofia do PNF, podemos observar que a terapia com PNF levou a benefícios no nível estrutural (aumento da ADM) e em nível de atividade (melhora da marcha).Ainda existe a necessidade de mais estudos sobre o conceito, principalmente com relação a
outras patologias.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Seminários LaNEx - 25/03/2011
Saudações!
Retomando nossas atividades pós carnaval, voltamos a realizar nossos Seminários as sextas-feiras (13h) no Instituto de Neurologia Deolindo Couto.
Nosso próximo seminário será no dia 25/03 (sexta-feira).
Local: Auditório do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC/UFRJ)
Horário: 13h
A aluna de iniciação científica Vívian Côrrea estará apresentando 3 estudos sobre PNF - Proprioceptive Neuromuscular Facilitation e sua aplicação na neurorreabilitação.
Os artigos relacionados encontram-se no Dropbox, na pasta "Seminários 2011".
Retomando nossas atividades pós carnaval, voltamos a realizar nossos Seminários as sextas-feiras (13h) no Instituto de Neurologia Deolindo Couto.
Nosso próximo seminário será no dia 25/03 (sexta-feira).
Local: Auditório do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC/UFRJ)
Horário: 13h
A aluna de iniciação científica Vívian Côrrea estará apresentando 3 estudos sobre PNF - Proprioceptive Neuromuscular Facilitation e sua aplicação na neurorreabilitação.
Os artigos relacionados encontram-se no Dropbox, na pasta "Seminários 2011".
Seminários LaNEx - 25/02/2011
Sou Dannyel Barbirato, graduado em Educação Física pela UFRJ e graduando em Fisioterapia pelo IBMR, atuando no estágio probatório para o mestrado em Saúde Mental IPUB-UFRJ. Atuo na linha de pesquisa investigativa do “Efeito do Treinamento Aeróbio e do Treinamento de Força nas Respostas Eletroencefalográficas, Cognitivas e Funcionais na Doença de Parkinson” desde março de 2010, com o projeto intitulado “Efeito do Exercício no Potencial Evento Relacionado (P300) na Doença de Parkinson Idiopática”
No seminário de 25 de fevereiro de 2011 apresentei o artigo de revisão "Exercises alleviates Parkinsonism: clinical and laboratory evidence" Archer T., Fredriksson A., Johansson B., publicado na Acta Neurologica Scandinavica, 2011. Este estudo objetiva revisar a eficácia de diferentes protocolos de exercício físico para portadores da doença de Parkinson (DP), examinando as evidências sobre o tema de modo apresentar estudos clínicos em humanos como estudos experimentais.
O artigo apresenta a associação entre o exercício físico e o risco à DP, os efeitos do exercício sobre o parkinsonismo idiopático e a qualidade de vida, os efeitos do exercício em modelos animais com DP, os efeitos do exercício sobre a perda de Dopamina (DA) seguida de uma agressão neurotóxica e os efeitos do exercício sobre o precursor de DA, L-Dopa.
A presente revisão demonstra os benefícios do exercício físico para pacientes com DP, incluindo melhora na performance motora, aumento da capacidade cognitiva, melhora na capacidade das atividades de vida diárias (AVDs), diminuição da incidência e letalidade da doença, etc.
Uma das evidências marcantes apresentadas no artigo é o princípio “use it or lose”, que considera a capacidade de resposta específica dos neurônios dopaminérgicos ao exercício, isto é, os neurônios dopaminérgicos possuem resposta eficaz ao exercício como para inatividade, o que pode ser de grande relevância no tratamento de pacientes com DP. Outro fator relevante apresentado na presente revisão é a prescrição do exercício, que para maior eficácia deve ser observado a intensidade e o tipo entre outros, que combinados com a intervenção farmacológica contribuem para o enriquecimento dos aspectos funcionais e na qualidade de vida dos pacientes com DP.
Abraços.
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