segunda-feira, 21 de março de 2011

Seminários LaNEx - 25/02/2011

Sou Dannyel Barbirato, graduado em Educação Física pela UFRJ e graduando em Fisioterapia pelo IBMR, atuando no estágio probatório para o mestrado em Saúde Mental IPUB-UFRJ. Atuo na linha de pesquisa investigativa do “Efeito do Treinamento Aeróbio e do Treinamento de Força nas Respostas Eletroencefalográficas, Cognitivas e Funcionais na Doença de Parkinson” desde março de 2010, com o projeto intitulado “Efeito do Exercício no Potencial Evento Relacionado (P300) na Doença de Parkinson Idiopática
No seminário de 25 de fevereiro de 2011 apresentei o artigo de revisão "Exercises alleviates Parkinsonism: clinical and laboratory evidence" Archer T., Fredriksson A., Johansson B., publicado na Acta Neurologica Scandinavica, 2011. Este estudo objetiva revisar a eficácia de diferentes protocolos de exercício físico para portadores da doença de Parkinson (DP), examinando as evidências sobre o tema de modo apresentar estudos clínicos em humanos como estudos experimentais.
O artigo apresenta a associação entre o exercício físico e o risco à DP, os efeitos do exercício sobre o parkinsonismo idiopático e a qualidade de vida, os efeitos do exercício em modelos animais com DP, os efeitos do exercício sobre a perda de Dopamina (DA) seguida de uma agressão neurotóxica e os efeitos do exercício sobre o precursor de DA, L-Dopa.
A presente revisão demonstra os benefícios do exercício físico para pacientes com DP, incluindo melhora na performance motora, aumento da capacidade cognitiva, melhora na capacidade das atividades de vida diárias (AVDs), diminuição da incidência e letalidade da doença, etc.
Uma das evidências marcantes apresentadas no artigo é o princípio “use it or lose”, que considera a capacidade de resposta específica dos neurônios dopaminérgicos ao exercício, isto é, os neurônios dopaminérgicos possuem resposta eficaz ao exercício como para inatividade, o que pode ser de grande relevância no tratamento de pacientes com DP. Outro fator relevante apresentado na presente revisão é a prescrição do exercício, que para maior eficácia deve ser observado a intensidade e o tipo entre outros, que combinados com a intervenção farmacológica contribuem para o enriquecimento dos aspectos funcionais e na qualidade de vida dos pacientes com DP.
Abraços.

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