quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Efeito do Exercíco Físico na Depressão Maior


Olá, meu nome é Renata Silveira, sou aluna da Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e aluna de Iniciação Científica do Laboratório de Neurociência do Exercício (LaNEx), bolsista FAPERJ. Ingressei no grupo em outubro de 2009 e estudo a linha de pesquisa do laboratório que visa investigar o papel do exercício físico como intervenção do tratamento adicional da Depressão Maior em idosos. Esta doença possui grande prevalência (aproximadamente 20%), ou seja, a cada dez pessoas, duas desenvolvem a doença.
Iniciamos os nossos seminários de 2011 com o artigo: Exercise and Pharmacotherapy in Patients with major depression: One-Year Follow-Up of the SMILE Study publicado em 2010 na Psychosomatic Medicine por Hoffman e colaboradores.
Durante 11 anos, James Blumenthal e alguns colaboradores como Hoffman, Herman e Babyak, publicaram artigos visando investigar o Efeito do Treinamento Aeróbio no tratamento da Depressão Maior.
Inicialmente, este grupo verificou que 16 semanas de treinamento Aeróbio, além de aumentar a capacidade aeróbia dos pacientes depressivos, promove diminuição dos sintomas depressivos, produzindo o mesmo efeito do tratamento farmacológico. Além disso, os participantes que realizaram exercício apresentaram maior remissão do que o grupo placebo (sem tratamento). Apesar de resultados promissores, questões como tipo de exercício, intensidade, frequência e duração do treinamento ainda não foram esclarecidas. Um dos objetivos do LaNEx é contribuir para o conhecimento nesta área de investigação através das pesquisas desenvolvidas no laboratório. 
Nos últimos três anos, nosso grupo de pesquisa publicou seis artigos sobre o tema, sendo dois de revisão e quatro artigos originais. Os interessados nestes artigos podem solicitá-los pelo email lanexugf@gmail.com

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